Deu-se hoje início à primeira roda mensal de conversa entre mulheres, denominada “Conversas de Mulheres”.
Estas conversas que serão centradas em temas diversos, com enfoque na questão do género, serão organizadas pelas Nações Unidas em São Tomé e Príncipe, com o alto patrocínio da Primeira-dama de São Tomé.
Uma vez que se realiza no fim deste mês a COP26 e que o País estará representado ao mais alto nível em Glasgow, a primeira destas sessões foi dedicada às "Mudanças climáticas numa perspectiva de género".
Foi uma sessão muito interactiva e dinâmica.
Um grande começo!
Para conhecer em resumo na partilha, o Relatório ESTADO DO CLIMA NA ÁFRICA 2020, em destaque no Téla Nón, que continua atento ao assunto mais quente do momento.
E uma informação a reter, porque é também importante manter o foco nas boas notícias:
"Além da vulnerabilidade (...), o estudo ilustra benefícios de possíveis investimentos em campos como adaptação ao clima, serviços meteorológicos e climáticos e sistemas de alerta precoce «que superam em muito os custos»”.
A #COP26Glasgow será mais um momento determinante para a decisão de avançar esses investimentos. E está quase, quase aí!
Para ler o artigo na íntegra siga o LINK
Os jornalistas de São Tomé e Príncipe continuam mobilizados pelo cumprimento da promessa climática.
O contributo da produção de resíduos para a emissão de gases de efeito de estufa é muito elevado. Na formação sobre Mudanças Climáticas foram explicadas as causas, as consequências e as possíveis soluções já existentes.
Esta foi uma das iniciativas abordadas na formação promovida pelo Projecto Cumprindo a Promessa Climatica em STP: o CPR São Tomé e Príncipe, da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia.
Agora, foi alvo de uma reportagem alargada do formando Kemy D'Almeida para a RSTP - Rádio Somos Todos Primos, que pode ser acompanhada AQUI
Jornalistas de São Tomé e Príncipe mobilizados pelo cumprimento da promessa climática.
"O coordenador do projeto WACA, Jorge Menezes, disse que «WACA tem feito uma série de atividades para mitigar os efeitos das Mudanças Climáticas ao nível de São Tomé e Príncipe, como um Estado Insular, uma vez que a sociedade são-tomense e o seu sistema económico, e produtivo, os seus habitantes e o respetivo ecossistema estão vulneráveis as condições meteorológicas extremas, e os riscos de catástrofes»"
O artigo – da autoria do João Soares e publicado pela Agência de Notícias de São-Tomé e Príncipe – pode ser lido na íntegra AQUI
Os jornalistas de São Tomé e Príncipe estão mobilizados pelo cumprimento da promessa climática.
«Capital santomense parou (…) para ver passar a caravana do 1º Passeio Ciclístico da Saúde, em celebração ao Dia Mundial Sem Carro, (…) com o objetivo de levar a reflexão sobre a dependência que a população vem tendo em relação ao carro e motorizada, bem como apresentar a bicicleta como uma alternativa de mobilidade sustentável.
Entre (…) participantes, o destaque maior foi para o grupo de dezena e meia de mulheres que decidiram abraçar a causa, que tem como outro grande objetivo, alertar para necessidade de começamos a agir no combate as Mudanças Climáticas, onde já é visível a olho nu no país as consequências das Alterações Climáticas»
O clima e o género, bandeiras que o Projecto Cumprindo a Promessa Climática partilha com o Téla Nón!
O artigo pode ser lido na íntegra seguindo o LINK
Pelo Projecto Cumprindo a Promessa Climatica em STP trabalha-se não apenas sobre o que de bom tem vindo a ser feito, mas também sobre o tanto que está ainda por fazer.
Porque só com levantamentos informados se podem trabalhar soluções, fazer propostas, resolver problemas.
É nisso que estão empenhados os jornalistas de São Tomé e Príncipe, com a formação sobre Mudanças Climáticas que receberam este mês.
Da RSTP, a reportagem do Kemy D'Almeida sobre a lixeira de penha, para ver AQUI
Veja também a reportagem do Josimar Afonso seguindo o LINK
Aconteceu hoje, dia 3, o Atelier de Validação do Plano Nacional de Formação na Área Climática e já para a semana, iniciar-se-á uma formação em especial dirigida aos jornalistas de São Tomé e Príncipe.
Porque só todos, em conjunto, seremos capazes de fazer face a este enorme desafio que é o de COMUNICAR a emergência climática, iremos rodear-nos justamente daqueles que fazem da comunicação a sua profissão.
Realizou-se ontem o workshop do Comité Nacional de Mudanças Climáticas sob o lema "O Comité do Futuro".
O evento reuniu representantes das diferentes instituições que compõe o comité para que juntos pudessem reflectir sobre a visão para a organização, como melhorar a coordenação e elevar o seu papel estratégico ao nível nacional como entidade líder para a acção climática.
Os PALOP deverão sofrer mais com as mudanças climáticas por estarem na zona dos trópicos. O alerta é lançado por especialista ouvido pela DW África. As consequências já se fazem sentir com secas e fortes chuvas sazonais.
O último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climáticas (IPCC, na sigla inglesa) revela que a temperatura global irá subir 2.7 graus até 2100. O limite de 1.5 graus estipulado pelo Acordo de Paris, em 2015, deverá ser ultrapassado até 2030.
Como consequência, já se observam eventos drásticos como as fortes chuvas no Norte da Alemanha e no interior da China, além dos incêndios em países como a Grécia e a Turquia e a Costa oeste dos Estados Unidos.
Izidine Pinto é climatologista e pesquisador da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, e alerta que a tendência é que esses eventos fiquem ainda mais frequentes e intensos. E deixa o aviso, em especial, aos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP).
"Os riscos não dependem só da magnitude e do ritmo do aquecimento, mas também da localização geográfica, níveis de desenvolvimento, vulnerabilidade, escolhas de implementação de adaptação e mitigação. E os PALOP são maioritariamente não desenvolvidos, o que faz com que a vulnerabilidade e a as mudanças climáticas sejam maiores", explica.
Países localizados na região dos trópicos, como os PALOP, devem sofrer um aquecimento mais intenso, além das secas mais drásticas e alteração dos níveis de chuva. Além disso, a exposição a ciclones tropicais, como é o caso de Moçambique, também pode afetar gravemente a economia.
Daniel Ribeiro, da ONG Justiça Ambiental, localizada em Maputo, conta que o impacto já é realidade. Explica que boa parte da população é camponesa e tem tido dificuldades em manter as produções.
"Há uma boa noção de que o clima está a mudar, e para pior. Está cada vez mais difícil ser camponês. Fenómenos climáticos estão a criar grandes dificuldades para conseguirem continuar com os seus meios de subsistência. Aquilo que o camponês está a falar, a sentir e a sofrer é igual a aquilo que a ciência alerta e os dois estão a falar das mudanças climáticas".
Um dos principais fatores assinalados pelo relatório do IPCC para o aquecimento global é o uso de combustíveis fósseis e Moçambique é um dos principais produtores de gás natural em África.
Ribeiro assinala que enquanto as empresas extratoras, na maioria internacionais, não pararem de explorar e os políticos locais se aproveitarem da situação para enriquecer, é impossível preparar para as mudanças que estão para vir.
"A Europa está a investir grandes quantidades em gás, em exploração de gás, por exemplo, em Moçambique. Nesse momento, se todo o gás só de Cabo Delgado é explorado, estamos a falar de sete anos de emissões da França, só para ver a escala dos projetos", explica.
O ativista acrescenta ainda: "A nossa política está corrupta e está a beneficiar pessoalmente desses projetos e por causa disso, eles não vão contra. Então primeiro, antes de falar de adaptação e outras questões, temos de diminuir drasticamente as emissões de gás de efeito estufa. Sem isso, qualquer outra atividade não vai funcionar”, alerta.
No dia do lançamento do relatório do IPCC, António Guterres, secretário-geral da ONU, fez um apelo para que países ricos e bancos de desenvolvimento aplicassem 255 bilhões de euros nos outros territórios para estes se adaptarem às mudanças. Apenas alguns países no mundo já começaram esse investimento.
FONTE: www.dw.com
"Humanos na crise climática, não podemos deixar ninguém para trás" ?
Nesta exposição fotográfica virtual mostram-se histórias de pessoas diretamente afetadas pelas alterações climáticas em África, na Ásia e na América Central.
À medida que os países ricos continuam a emitir gases de efeito estufa com níveis de concentração recorde, as condições climáticas extremas estão a dizimar cada vez mais partes do mundo ? .
O tempo está a esgotar-se para milhões de pessoas que já estão a perder a vida, as casas e os meios de subsistência.
É necessário pressionar os líderes mundiais a tomarem medidas climáticas significativas para aqueles que mais precisam.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, lembra que a "a emergência climática é uma corrida que estamos a perder, mas é uma corrida que podemos vencer".
Nesta corrida contra a crise climática, não podemos deixar ninguém para trás.
Veja a exposição na íntegra seguindo o LINK