As emissões de GEE têm de ser travadas

É urgente parar de emitir gases de efeito de estufa (GEE) para a atmosfera. 

A cada dia que passa torna-se mais difícil conseguir retroceder esta tendência de aquecimento global, com picos de temperatura bastante mais elevados do que os valores médios de aumento do aquecimento global.

Por isso, e como alerta o painel de cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), são precisas “reduções imediatas, rápidas e em larga escala das emissões de gases de efeito de estufa” para evitar que a crise climática seja ainda mais grave.

A relação é proporcional: quanto mais as emissões aumentarem, mais a temperatura vai aumentar também.

Travando os combustíveis fósseis e reduzindo as emissões pode atingir-se o cenário mais otimista (que mesmo assim não é bom).

Neste caso, a temperatura atinge os tais 1,5°C e fixa-se assim até 2100.

O metano é um dos gases mais falados no relatório do IPCC, o AR6. É o segundo gás com efeito de estufa mais importante, depois do dióxido de carbono, porque tem um poder de aquecimento maior e pode comprometer as metas do Acordo de Paris se as emissões não forem reduzidas. O metano liberta-se em atividades nas minas de carvão, produção de petróleo e gás natural, má gestão de resíduos e criação de gado, por exemplo.

 

FONTE: https://www.ipcc.ch/

quinta-feira, 12 agosto 2021 17:42